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I

A:

ação do que está prestes a acontecer.

Poesia urgente
num de repente
tudo vai!

ROD
RI
GO

L I
M
A

Pisciano com ascendente em
Touro e Lua em Escorpião.
Nascido no carnaval, numa folia
da vida, no dia 21 de
fevereiro de 1995. De família
Síria-Libanesa e nordestina,
um carioca da Baixada
Fluminense. Conversa com o
mundo através da arte.

poeta do vento

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olhar poético

poeta do vento

Urgia: ação do que está prestes a acontecer. O entre. Palavra que chega ao íntimo, que falada cria sua imagem de urros, berros, gritos, rangidos, palavra desmedida, degustada, saída da saliva.

Urgia na boca do estômago a fome, no fundo do fígado a dor.
Urgia em pálpebra, em deslizes, urgia a voz. O antes da urgência. A iminência de tal.
Urgia um grito de pâncreas da flor da juventude em formas de buscar poesia com a palavra e o papel.

 

Isso era para ser uma peça em três atos, mas a escrita foi tomando seus caminhos indecentes pelas páginas descobertas, e com audácia aventurou-se em escrever recortes de uma vida embrionária que com fôlego corre para nascer. E a pergunta que você está se fazendo desde o momento em que começou a ler este Release –“Este livro é de quê?” Numa resposta urgente: De comer!

Coma todas as palavras e deguste a poesia em doses diárias.
Urgia é a poesia urgente. Uma tentativa de dialogar com o mundo.

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POESIA

é

Rodrigo Lima recebeu 300 exemplares do seu primeiro livro de poesias, o Urgia, também publicado pela Editora Albatroz, no dia em que foi decretada no Rio de Janeiro a quarentena ano passado. Ele tinha uma estratégia de vendas focada principalmente em vendas presenciais e eventos. Sem alternativa, fez um lançamento on-line. Mas a pandemia, na verdade, aflorou outro lado do escritor. "Aqui na Baixada Fluminense teve um momento muito específico para mim, que me marcou muito. Um dia quando fui colocar o lixo na rua vi uma senhora catando e abrindo os sacos e recolhendo as sobras, os restos de comida, e ali pensei, 'como pode alguém ler de barriga vazia? E essa pergunta ficou dentro de mim". Ele havia guardado exemplares para vender quando puder ter eventos novamente, mas decidiu dar outro destino a eles. "A vida é agora. E agora tem gente passando fome, tem famílias que não têm o que comer. Então eu resolvi abrir a campanha: Poesia é alimento. A cada cinco livros vendidos uma cesta básica é gerada".

ALIMENTO

teatro

"Não tem nada de feliz. Desculpe o tom da escrita mas não tem nada de feliz em ser ator no Brasil.

Não tô falando dos atores e atrizes que estão no circuito, nas grandes produções e emissoras.
Também não tô falando de artista. Ser artista é algo da natureza.

Eu tô falando da profissão Ator. E de uma categoria de profissionais que tem um boa mão de obra, qualificada e especializada mas que nesse momento não tem a palavra [Perspectiva] em seu horizonte.

O sistema teatral sucateado. Salas, Centros culturais sucateados.
E competimos esfomeados por editais.
Eu digo, o que tem de feliz nisso?" 

Rodrigo Lima, ator e poeta.

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